Eu lembrarei do teu gosto em cada xícara de café.
Nos cigarros. No ardor das madrugadas.
Desejarei ardentemente silêncio para que me venha tua voz na memória.
E contemplarei. Tão sublime e feroz.
Uma extensão sem precisar procurar depois. Cada pedaço, pleno.
A expectativa na ponta dos dedos.
Não pergunte, nem contenha-se. Não sinta necessidade.
Me tenha agora, de nada adiantará se desculpar.
Desejar êxtase, ceder a tentação, querer, não medir a queda.
Chega de desculpas. Assuma os impulsos.
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